BRINCANDO COM MEMES: A COMPREENSÃO HISTÓRICA E AS NOVAS LINGUAGENS
NO ENSINO DE HISTÓRIA
Introdução
Os “memes” são o que nós podemos considerar
de “febre da internet”, uma vez que, num universo que, quaisquer ações que ganham
destaque (positiva ou negativamente) logo “viralizam”, transformando-se em
animações e imagens pela internet e, tão logo também são usados para
caracterizar ou determinar uma situação em particular usando aquele “bordão”
que ficou conhecido, ou imagem.
Com isso, essas imagens e pequenos vídeos
(gifs) são facilmente de serem difundidos e, por isso, a viralização desses
conteúdos é praticamente inevitável. Se não, vejamos uma frase que ficou muito
conhecida e fora bem explorada pelos internautas “Luiza que está no Canadá”.
Essa frase, dita numa determinada
propaganda de um condomínio na Paraíba, foi o suficiente para se tornar uma
grande febre e tudo podia acontecer com todos, menos com “Luiza que esta[va] no Canadá”.
Desta forma temos os memes, segundo Andrade
(2017, p.2): “são constituídos por imagens e textos curtos de cunho
humorístico, em sua maioria, que transmitem uma ideia como forma de comunicação
[...] [e possibilita] formas diferenciadas de leitura do mundo que através da
internet encontram maneiras de adquirir conhecimento”, e com isto podem
revelar, também formas de expressar a fala de um determinado grupo social ou de
um determinado momento da história atual.
No que tange à estrutura metodológica deste
estudo, nos pautaremos numa análise bibliográfica entre Souza (2018) e Andrade
(2017) a fim de compreendermos, dentro do processo de retextualização, os memes
como forma de linguagem virtual e que podem ser utilizados no ensino de
História a fim de promover uma dinamização da aula, bem como aguçar o senso
crítico do aluno.
Neste sentido, compreendemos como retextualização
o que, segundo Souza (2018, p.5) é um processo de produção de um novo texto
tomando por base um ou mais. Transformar um texto com base numa imagem é tarefa
árdua, mas que, em História, facilita a compreensão de um determinado momento.
Para além da análise bibliográfica, nos
empreendemos a buscar em um site relacionado à disciplina de História, memes
que compusessem uma análise imagética de um determinado momento do passado
humano a fim de percebermos a aplicabilidade desse recursos textual com os
conteúdos que estão dispostos no livro didático.
Segundo Souza (2018, p.5-6):
“Para realizar processos de retextualização
se faz necessário entre outras atribuições considerar a estrutura do texto
base, bem como do gênero a ser escrito.
Esse processo pode ser realizado por
etapas:
· 1ª etapa: leitura e
compreensão do texto base, identificação das características; definição do
gênero, função, suporte de veiculação, linguagem utilizada.
· 2ª etapa: escolha
do gênero a ser retextualizado; seguir o mesmo processo da 1ª etapa (leitura e compreensão, identificação das
características; definição do gênero, função, suporte de veiculação, linguagem
utilizada).
· 3ª etapa:
retextualização - transformação de um
gênero em outro.
· 4ª etapa: avaliação
do novo texto, identificação das características do gênero produzido, e das
informações aproveitadas do texto base.” (SOUZA, 2018, p.5-6)
No que tange o uso de imagens no estudo da
História, especificamente no caso dos memes, é válido ressaltar que, para haver
um entendimento do que está se propondo a criticar. De modo que, ao longo deste
estudo, iremos destacar como, dentro dessas etapas de retextualização que nos
explicita Souza (2018) os memes podem ser utilizados, dentro da perspectiva de
Andrade (2017) no estudo dos conteúdos de História no ensino básico.
Memes,
Charges e História: formas de ler a sociedade
A atual historiografia nos permite perceber
os fatos históricos a partir de vários ângulos. O historiador francês François
Dosse outrora nos descrevia uma história em migalhas, fragmentada,
compartimentada. Com ele, outros oriundos de uma nova forma de pensar a
História – Lucien Febvre e Marc Bloch –, a chamada Escola dos Annales de fato,
como o Peter Burke (1997) mesmo mencionou foi a revolução francesa da historiografia.
Os Annales buscavam ver a história, como
dissemos, por vários ângulos, muitas vezes contradizendo ou propriamente
desafiando a historiografia tradicional que imputava dos seus registros a
participação de outros agentes sociais.
Com isso, o processo de rever a História,
também buscava rever o que havia de registro sobre ela, ou seja, tudo passa a
ter valor e sentido histórico. E é onde entra o foco da nossa pesquisa.
Nos ancorando na perspectiva de Souza
(2018, p.1) que afirma tratar-se de gêneros textuais as linguagens que “[...]
surgem a partir da necessidade de comunicação.”
É, também “[...] impossível pensar em comunicação,
sem utilizar gêneros textuais, que sejam orais e ou escritos. Entendidos como
práticas socialmente construídas com o objetivo de configurar concretamente em
textos.” (Idem, p.1).
As imagens –
no caso específico dos memes – segundo Andrade (2017, s.n.t.) são formas de
expressão cada vez mais presentes em nossa rotina diária através das novas
linguagens midiáticas utilizadas, sobretudo por jovens, possibilitando visões
diferenciadas de um mesmo evento.
Mais do que
isso, podemos afirmar que, em vários momento de uma aula, nos utilizamos de
recursos imagéticos para explanar tal episódio. Os mais comuns são as charges
que, num tom satírico, provoca o leitor a pensar as reais intensões por trás
daquele momento.
Senão vejamos,
as imagens abaixo:
FIGURA 1: Charge
Hitler e Stalin conversando
Fonte: Site
“Ensinar História”. Disponível em: <http://www.ensinarhistoriajoelza.com.br/belmonte-o-caricaturista-que-irritou-goebbels/>
FIGURA 2: Meme
Hitler e Stalin
Fonte: História
Digital. Disponível em: <https://historiadigital.org/curiosidades/16-memes-de-historia-engracados/>
Em ambas imagens podemos relacionar ao
fator histórico da Segunda Guerra Mundial compondo dois momentos desse evento.
Na Figura 1, Belmonte, famoso cartunista paulista ilustrou uma conversa entre
os dois líderes mundiais Hitler (Alemanha) e Stalin (Rússia/URSS), satirizando
um acordo assinado por eles em 1939 conhecido por Pacto de Não-Agressão
Germano-Soviético onde, dentre outros pontos a Alemanha se comprometia dividir
a Polônia em caso dos germânicos chegarem a realizar alguma ofensiva. Em troca
disso, a URSS não se manifestaria. Dentro do curso da História este pacto foi
relevante uma vez que Hitler intencionava atacar a Polônia, mas viam os
soviéticos como um empecilho.
Percebam que, numa análise pormenorizada da
figura 1, é preciso que o aluno conheça da História para que esta iluminura
possa ter sentido, o que corrobora
com o que expõe Souza (2018, p.6) quanto das etapas do processo de
retextualização: “[...] leitura e compreensão do texto base, identificação das
características”.
No caso do ensino da História, somar esta
leitura e compreensão do texto base é rememorar o que nos disserta o livro
didático no que tange ao evento a ser analisado. Senão, vejamos a figura 2:
trata-se de um meme (de autoria desconhecida), mas com um forte teor histórico,
haja vista que, num primeiro espaço aparece Hitler dizendo “Eu tenho um
exército”, no outro, Stalin, rebatendo “Eu tenho um inverno”. Percebam mais
ainda que as palavras exército e inverno estão em destaque nas cores
amarelo e azul, respectivamente.
Rememorando a História, a esta figura 2
podemos aplicar à Batalha de Satlingrado que marcou a derrota da Alemanha e a
sequência delas nos anos finais da Segunda Guerra. Entre os principais fatores
que ocasionaram isso foi, certamente, o frio intenso que assolava a então URSS
quando da invasão alemã por Satlingrado (cidade russa fronteira com a Polônia).
A partir da leitura dessas duas imagens é
possível se perceber o processo de retextualização como construção do saber
histórico, uma vez que partimos de um saber prévio (o conteúdo), a ferramenta
de análise (a imagem, o meme) e, por fim, a compreensão histórica que, segundo
Prost apud Andrade (2017, s.n.t.): “[...] os conceitos históricos podem ser entendidos como termos ou
expressões que não pertencem a qualquer outro vocabulário. Eles são
instrumentos com os quais o historiador procura consolidar e organizar a
realidade, levando o passado e exprimir sua especificidade e suas significações.”
Dessa forma, os
memes, os cartuns e as diversas construções imagéticas, constituem num campo a
ser explorado pelo historiador e pelos estudantes de História do Ensino Básico
para melhorarem e dinamizarem o saber histórico.
Conclusões
O saber é construído ao longo do caminho a
ser percorrido por quaisquer um. Partindo dessa premissa, os saberes – que
outrora se dispersaram e isolaram em suas ilhas – tornam a perceber a real
importância de estarem lado a lado no que tange o desenvolvimento da própria humanidade,
pois, estudamos História para aprender com o passado; estudamos as ciências
para compreender o mundo e as coisas que nele há; estudamos as línguas, pois
não somos só um nesse universo. Enfim, estudamos, porque precisamos saber e
saber nunca é demais.
Referências
Professor da Educação Básica. Graduado em
História pela Universidade Federal de Campina Grande; Especialista em
Geopolítica e História pelas Faculdades Integradas de Patos; Especialista em
Atendimento Educacional Especializado pela Universidade Federal Rural do
Semi-Árido; Aluno da pós-graduação em Mídias na Educação (latu sensu) pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte.
ANDRADE, Alessandra Michelle Alvares. A construção do conhecimento histórico a
partir da produção de “memes”. In: Simpósio Nacional de História, 29, 2017,
Brasília. Anais. Brasília: ANPUH,
1-12.
SOUZA, Francisca Vilani de. Considerações sobre Gêneros Textuais e o
Processo de Retextualização. s.n.t., 2018.
Sites:
Interessante esta atenção à atualidade proeminente no mundo da educação, Jefferson.
ResponderExcluirSempre que possível utilizo charges ou memes nas aulas de História, inclusive como questões de avaliações. Este ano, p. ex., passei a estimular os próprios alunos (do Ensino Médio) a criarem memes, após o término de uma unidade de estudo.
Os trabalhos oriundos de tal experiência se mostraram muito criativos, bem humorados, sem deixar de lado o entendimento histórico analisado.
Gostaria de saber se você, também professor de Educação Básica, já realizou a criação de memes com os alunos e como foi o feedback desta prática.
Grato pela atenção.
Saudações!
Willian Spengler
Olá Willian, obrigado pela sua colocação e leitura do meu texto! Assim como você costumo me utilizar de várias imagens para ilustrar críticas e reflexões sobre dados períodos da História.
ExcluirAno passado, estimulei meus alunos a produzirem memes. Vinha percebendo a relação deles com este gênero, inclusive produzindo. Decidi aproveitar esse interesse para aproximá-los de algumas temáticas. O resultado foi maravilhoso, produções interessantes e construções bem elaboradas.
Jefferson Fernandes de Aquino
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOlá Jefferson, achei muito interessante o seu trabalho e sua perspectiva sobre a inserção dos memes em sala de aula.
ResponderExcluirAssim como você, utilizo memes em minhas aulas e de fato o feedback tem sido muito positivo. Porém deve sempre existir o cuidado do professor em contextualiza-los bem para que haja um entendimento e uma associação dos alunos ao tempo histórico e ao fato.
Lhe pergunto então se você vivenciou alguma situação onde as respostas dos alunos aos memes não foi a esperada e quais os limites e recomendações para se trabalhar com esta metodologia?
Grata pela atenção, e parabéns.
Isabella Mayara Felix Ramos Ribeiro
Olá Isabella, tudo bom? Fico grato pela leitura e colocações ao meu texto.
ExcluirComo afirmei no comentário ao Willian, já utilizei da produção de memes e o feedback foi ótimo. Nesta mesma atividade, desenvolvida com alunos do 9º ano tive alguns percalços, mas nada que uma orientação pontual não resolvesse. Numa dos memes produzidos, o aluno meio que se utilizou da perspectiva de "humor negro" para produzir o seu meme sobre Segunda Guerra Mundial... Daí você já imagina como deve ter sido... Minha reação foi de orientá-lo sobre a função do meme e da própria proposta didática. Na mesma atividade, sendo com outro aluno, percebi que ele havia fugido do tema e em outros casos, percebi uma pequena dificuldade em produzir.
Considerando o papel do professor no processo de mediação, busquei orientá-los de forma que o produto final atendesse aos objetivos da proposta didática.
Jefferson Fernandes de Aquino
Olá Jefferson. Sua iniciativa em trabalhar com os memes é muito interessante. Duas questões: você diferencia MEME de MENE? Está denominação faz sentido? E conhece grupos como FEVDO OCIOSO e MEMES NOBRES PARA PLEBEUS OCIOSOS no Facebook?
ResponderExcluirOlá José Maria! Obrigado pela leitura e questionamentos! Confesso a ti que a expressão mene é nova para mim e, por isso estou empreendendo em algumas leituras para compreendê-los melhor.
ExcluirOlá! Acho pertinente suas colocações. Embora muitas vezes não creditados como fontes "sérias" pela academia, gostaria de saber em sua opinião como podemos passar maior credibilidade para o uso metodológico dos memes em sala de aula perante os colegas professores e pesquisadores.
ResponderExcluirDesde já grato.
Bruno de Oliveira da Silva.
Olá Bruno! Fico agradecido pelas suas colocações e elogios! É interessante essa questão que colocas sobre a aceitação desta nova linguagem no meio acadêmico. Perceba: na educação básica, somos instigados a empreender em leituras diversas. A História, por se pautar na análise da narrativa de personagens e eventos, se aproxima muito mais da área da linguagem do que quaisquer outras áreas. Desta maneira, se faz necessário perceber que, o que move comunicação, move também a História! Muitos memes que viralizaram na rede usam da crítica para refletir momentos atuais, com sátira e lógica. Podemos comparar, por exemplo, o uso de memes ao uso das charges na sala de aula.
ExcluirBoa tarde!
ResponderExcluirSuas contribuições foram de grande valia para compreender a inserção desse material em sala de aula.
O senhor conhece algumas fontes em que poderíamos estar extraindo esse tipo de material e repassando-o para o âmbito educacional?
Grata!
Bruna Sousa Diniz
Olá Bruna, tudo bom? Obrigado pela leitura e colocações. Nos sites mencionados nas referências há memes diversos e que podem ser usados na sala de aula. Você pode também sugerir a criação de memes com base nas aulas. Há aplicativos interessantes e gratuitos para baixar no celular e que são destinados a criação de memes.
ExcluirGostaria de acrescentar que a expressão meme foi tomada empresatada do autor Dawkins de sua obra "O gene egoísta", em que defende que ideias teriam capacidade de se auto-multiplicar sozinhas. De fato, os memes modernos (de internet por exemplo) são expostos majoritariamente de maneira lúdica e sua linguagem de fácil criação permite ao consumidor dessa mídia, não só a apreciação como também a adaptação e a recriação. Acredito que esse caráter democrático dos memes sejam o fator mais importante em sua utilização. O incentivo à criatividade dos alunos na criação desse tipo de material pode ser de extrema valia para fixar por parte deles o que foi ministrado em sala e também para, de certo modo, avaliar se o conteúdo foi absorvido como deveria. Concorda?
ResponderExcluirMaria Karyna Ribeiro de Sousa
Olá Maria Karyna! Tudo bom? Obrigado pelas colocações e leitura do meu texto! Creio que resumistes bem a essência do trabalho. Concordo plenamente quando dizes que o incentivo e a produção pode ser utilizada como forma de avaliação do que fora discutido em sala.
ExcluirEu digo que os memes são os ditados populares do nosso tempo. Como você relaciona a aplicação de memes no ensino de história e uma interdisciplinariedade?
ResponderExcluir"E aí, vamo fechar?"
Carlos Eduardo Barbosa.
Olá Carlos Eduardo! Obrigado pela leitura e considerações. Acredito que a aplicação de memes na disciplina de História auxilia, como você mencionou, na própria compreensão do nosso tempo! Essa relação poderá ser feita a partir de uma contextualização e questões de interpretação. Numa pegada interdisciplinar, um projeto com o uso de memes a ser utilizado em todas as áreas do conhecimento é uma ótima pedida para a utilização deste novo gênero textual.
ExcluirJefferson Fernandes de Aquino
Boa tarde, Jefferson! Parabéns pela trabalho e pela perspectiva em trabalhar as novas mídias na sala de aula. Gostaria de saber se você considera que o uso de memes em sala de aula é mais pertinente como recurso didático ou como análise de fonte. Ou eles podem ser trabalhadas de ambas as formas?
ResponderExcluirMurilo Tavares Modesto.
Olá Murilo! Obrigado pela leitura e considerações! Seu questionamento é bem pertinente! Apesar de vislumbrar o uso de memes em sala de aula, acredito que eles poderão se encaixar melhor no campo da metodologia, como recurso didático na análise de um dado conteúdo e na própria produção considerando e avaliando os saberes assimilados.
ExcluirJefferson Fernandes de Aquino
Olá, profº Jefferson!
ResponderExcluirGostaria de parabeniza-lo pela proposta.
Também sou professor de História. Em minhas aulas, também utilizo alguns memes e hashtags em sala - muitas vezes, inventados no momento, pois também me insiro nessa cultura dos memes, assim como os alunos.
Gostaria de saber se o senhor encontrou alguma dificuldade em utilizar os memes imagéticos em sala.
Abraços.
Márcio Vitor Santos
Olá Márcio! Obrigado pela leitura e considerações! Em resposta ao seu questionamento, confesso ter tido mais dificuldade em trabalhar outros gêneros textuais do que o meme. A aceitação destes foi bem interessante. A produção de memes é que foi um pouco mais complicado, pois não somente esta, mas quaisquer propostas tendem a tirar o indivíduo da sua zona de conforto, mas depois de estar com "a mão na massa" a produção é muito boa.
ExcluirJefferson Fernandes de Aquino
Olá, Jeferson. Te parabenizo pelo teu trabalho e a abordagem de um tema tão interessante e atual. Também já usei em aula, desde memes prontos até indicando que os alunos criassem.
ResponderExcluirTenho uma indicação e duas perguntas. A sugestão é o site Museu dos Memes (www.museudosmemes.com.br), fruto de um projeto da Universidade Federal Fluminenste). A página contempla uma ampla diversidade de memes e materiais relacionados ao assunto.
As questões são:
1) ao propormos que os alunos criem memes, como atuar no sentido de evitar plágios ou cópias de memes já existentes? Considerando que nem sempre conseguimos saber se o aluno produziu ou copiou um meme já pronto.
2) como referenciar memes, visto que a questão da autoria dessas fontes também não está clara em muitas situações?
Atenciosamente,
Carlos Eduardo Ströher
Olá Carlos Eduardo! Obrigado pelas colocações!
ExcluirAcredito que, para este primeiro ponto, a produção em sala seria uma solução, pois, com a orientação do professor e o trabalho em grupo, minimizaria o plágio, contudo, como bem disseste é bem difícil saber se trata-se de uma cópia ou de algo autoral. Porém com a orientação devida, há produções excelentes.
No que tange a referenciação dessas imagens, por não haver ainda no sistema internacional algo do tipo, sempre aconselho a buscar imagens de sites e referenciá-los a partir deles.
Olá, Jeferson. Muito bom seu trabalho de pesquisa e super atual. Com certeza irei usar em minhas aulas. Gostaria de saber como os alunos reagiram quando começou a apresentar os memes a ales? Você trabalha com a produção de memes?
ResponderExcluirMaiara Carmo Pacheco.
Olá Maiara! Obrigado pela leitura e colaboração! Costumo usar sim e o envolvimento dos alunos é muito boa! A depender do conteúdo, sempre proponho a produção de memes.
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