INTERNET
E ENSINO: A IMPORTÂNCIA DAS ORIENTAÇÕES DOCENTES PARA UMA CONEXÃO SEGURA COM A
PESQUISA EM HISTÓRIA
Numa
pesquisa escolar é comum entre os alunos a famosa fórmula computacional do Ctrl
C (copiar) + Ctrl V (colar) na construção do texto em investigação. Atitude que
nos inquieta como educador. Como fazer os estudantes usarem a internet sem
apenas copiar os dados? Primeiro é preciso entender que esse hábito escolar
está além de uma questão de comodidade, na “falha de caráter dos alunos”, mas sim,
decorrente da carência das habilidades de localizar, selecionar e usar
informações essenciais para aprender com autonomia a busca da informação
pesquisada. Isso porque a maioria dos nossos alunos chegam a escola, até mesmo
à academia, não sabendo investigar o assunto em questão. Pois, não foram
alfabetizados especificamente para isso durante o seu processo de aprendizagem,
seja por questões socioeconômicas ou pela própria organização curricular do
ensino.
É
preciso ensinar a navegar na Internet. Ao
aplicar a tarefa de pesquisa em sala de aula é necessário que o professor
exponha claramente os objetivos, fontes, métodos de análise e os procedimentos
de coleta das informações para com isso determinar a aprendizagem requerida na
atividade solicitada. Na hora de iniciar o trabalho, os alunos tem que estar
cientes de seus propósitos: encontrar respostas confiáveis para solucionar um
problema. Já que neste século XXI, o
acesso universal à informação por meio dos diversos meios tecnológicos exige de
quem adentra ao ciberespaço um guarda-chuva resistente e seletivo ao “dilúvio
informacional” (DELGAGO; MAYNARD, 2012, p.582).
Considerando
esta realidade, esta comunicação visa compreender a importância da orientação
do professor, em particular na disciplina história, sob a inserção do uso da
internet como ferramenta pedagógica na produção do conhecimento, tendo como
estímulo a pesquisa histórica em suas múltiplas plataformas virtuais que
evidenciam vários tipos de fontes de estudo da ciência História. Para isso, é
preciso percorrer uma série de reflexões que vão desde a inserção, utilização e
desafios das novas tecnologias na prática docente.
1.1
A
inclusão da Internet no Brasil
A
massificação do uso da internet é algo inquestionável nos dias de hoje. Em
ambiente escolar, a sua presença assemelha-se, segundo os historiadores Andréa
Ferreira Delgado e Dilton Maynard (2012), a um “elefante” que habita
tranquilamente o espaço da sala de aula. Negar a sua presença e, o consequente
uso, é ao mesmo tempo querer enviar esse elefante para o “chão da escola”. Por
isso, é preciso repensar e atualizar as formas de ensino e aprendizagem diante
das novas exigências sociais que impõe um questionamento ao papel do professor
em sala de aula em meio a uma geração nativa da era tecnocientífica.
Entretanto,
o uso das NTCI’s (Novas tecnologias de Comunicação e Informação) é algo recente na sociedade brasileira e,
assim, precisa ser melhor conhecido para que os docentes consigam oferecer as
condições necessárias para sua efetivação. Elas começam a fazer parte do nosso
cotidiano no início da década de 90, a partir do aperfeiçoamento e evolução dos
computadores. Esses passam a estimular a venda de um número gigantesco de
aparelhos e dispositivos eletrônicos para diversos gostos e tamanhos. Em
paralelo, ocorre um movimento para que a tecnologia deixe de ser vista como um
acessório a empresas, residências e uso pessoal, mas sim um recurso
indispensável ao desenvolvimento da humanidade. Isso promove a necessidade da inclusão
digital da nossa sociedade como via condicionante à modernização e integração
da população ao movimento mundial.
Assim,
se o objetivo é integrar-se numa sociedade globalizada, uma série de políticas
públicas são empregadas. A destacar, o ProInfo (Programa Nacional de Tecnologia
Educacional) criado em abril de 1997 para implantar laboratórios de informática
na rede estadual de ensino. Isso em consonância com as novas Diretrizes e Bases
da Educação Nacional, aprovadas pela Lei nº. 9394/96, que trouxe à tona,
artigos relacionados à ciência e tecnologia, [...] “a determinação de uma
educação profissional, integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho,
à ciência e à tecnologia (art. 39)” (FERREIRA, 2004). Medidas que alteram os
aspectos cotidianos do ambiente escolar e de seus partícipes, como observou a
pesquisadora brasileira Andréia Ferreira em suas pesquisas acerca da inserção
da informática educacional no processo de ensino-aprendizagem.
“[...]
a adaptação do espaço físico, da grade curricular, os imprevistos técnicos, a
curiosidade dos alunos, sem falar nas transformações, quando se utiliza este
recurso em sala, parecem provocar alterações, adaptações, fascínio, medos e
incertezas. (FERREIRA, 2004, p. 16).”
Soma-se
a essa medida, o Marco Civil da Internet no Brasil, oficialmente chamado de Lei
n° 12.965, sancionada no dia 23 de abril de 2014, passa a regulamentar a sua
utilização ao fornecer princípios, garantias, direitos e deveres que garantem a
privacidade e neutralidade de seus usuários físicos ou jurídicos que navegam
numa simples pesquisa como receitas de bolo até assistir um vídeo, criar sites,
blogs, canais, aplicativos, etc. Além de determinar diretrizes para a atuação
do Estado. Medidas que ratificam a presença e utilização de uma ferramenta que,
indiscutivelmente, torna-se uma das maiores fontes de informações no mundo
atual ao fazer com que seus usuários fiquem conectados as notícias em todos os
cantos do mundo, em tempo real.
Neste
sentido, surgida há mais de 25 anos no Brasil, a Internet passa a cada dia
permear o nosso cotidiano com a absorção de seus deleites tecnológicos. Fazendo
dessa prática um hábito cultural que promove impactos em vários ambientes,
sendo o espaço escolar um dos mais afetados nessa nova realidade. Isso implica
numa mudança de postura nos agentes do quadro educacional.
“[...]
a informática está inserida no processo educacional está diretamente ligada às
inovações e mudanças na educação e pressupõe a incorporação deste novo
paradigma tecnológico perpassando por todas as atividades e espaços escolares
sendo incorporada por todos os sujeitos que interagem neste ambiente (BRITO
& PURIFICAÇÃO, 1997, p. 4)”.
Com
relação à prática docente, essa mudança se faz necessário no repensar em
dinamizar o modelo tradicional de ensino configurado entre o quadro e o giz.
Segundo Moran (1997) isso não significa abandonar os antigos métodos de
ensinar, mas utilizá-los dentro de uma visão pedagógica nova e criativa. Dessa
maneira, o professor terá dois grandes desafios, o primeiro é ter a disposição
os subsídios tecnológicos e humanos necessários a uma efetiva atualização nos
quadros de ensino e aprendizagem. Outro, possuir a capacidade de transformar
esses dados em conhecimento frente à superação do imediatismo informacional no
mundo contemporâneo. De uma maneira personificada, o professor torna-se na
visão descrita por Carlo Ginzburg um “caçador agachado na lama, que escuta as
pistas da presa”. (GINZBURG, 1989, apud DELGADO; MAYNARD, 2012, p.585)
Vale
lembrar, que a questão não se resume na introdução da Internet em sala de aula,
mas sim no sentido em que o professor dará ao utilizá-la. Ao entender que no
ensino, a superação desses obstáculos se vincula principalmente, a adoção de
uma postura crítica e comprometida na orientação do uso dessa rede. Isso
consoante a promoção da aquisição do conhecimento, competências e habilidades
formativas ao aparato educacional.
1.2 Escola e corpo docente: a inserção
das novas tecnologias no ambiente escolar
Observa-se
que o espaço socioorganizacional da escola é formado por diversos indivíduos
que atuam ligados entre si por vários tipos de relações. Utilizar novas
tecnologias no ensino exige um trabalho interativo entre quem compõe o corpo
administrativo, pedagógico e docente.
Isso
porque a atualização das práticas pedagógicas vai além de uma sala de
informática conectada à internet, algo que soa redundante, mas não é, se
levarmos em conta que em muitas escolas da rede pública possui esses espaços
como “lugares fantasmas” ou depósito de materiais, pois não cumprem a missão
básica que é oferecer acesso ao mundo
virtual. Possuindo o básico, uma sala de informática conectada à internet,
passamos a mencionar o papel da gestão escolar, em especial, à coordenação
pedagógica com a responsabilidade em gerir o aperfeiçoamento do corpo docente
ao disponibilizar recursos e, principalmente, a orientação pedagógica adequada
para o uso proficiente das novas tecnologias fomentando novas metodologias de
ensino e aprendizagem.
Esse
cenário com recursos tecnológicos e suporte humano tem que estar ofertado ao
professor para que haja o seguinte questionamento: Qual o papel do corpo
docente diante das novas tecnologias? Antes de responder a esse questionamento
é preciso lembrar das tarefas cotidianas de um oficio de professor. A começar,
ele é o centro da atividade na classe, onde fica numa posição de solidão (grupo
de alunos), a qual é igualmente vista como uma posição de autônomo e
responsabilidade dentro da organização escolar.
Acrescenta-se
a esse papel uma carga de trabalho com alguns fatores a considerar: o local de
trabalho e recursos materiais disponíveis ou não; a localização da escola,
situação socioeconômica dos alunos, a violência; tamanho das turmas,
diversidade da clientela, presença de alunos com necessidades especiais etc.;
tempo de trabalho, número de matérias a dar, vínculo empregatício, outras
tarefas além do ensino - tutoria, supervisão, observância do horário, avaliação
dos alunos, atendimento aos pais, reuniões, tempo de profissão, experiência,
dupla jornada das professoras - escola e casa (TARDIF; LESSARD, 2005).
Além
de atividades paraescolares a exemplo de tutoria, conselheiro pedagógico,
supervisor de estágios, dentre outras. Atividades escolares fora das horas
normais de trabalho como preparação das aulas, deveres de casa, preparação de
provas e correção, atualizar-se em filmes, programas televisivos e nas ‘paradas
musicais’. Em meio a isso, quando conseguimos, participamos de aperfeiçoamento
profissional.
Esse
último fôlego na sua rotina e o aspecto
que nos interessa de modo particular. Quando os profissionais do ensino
conseguem em meio a sua rotina pedagógica participar de programas de
capacitação oferecidos eventualmente pelas Secretárias de educação de sua
localidade passam a ser capazes de melhor organizar situações de aprendizagem
com o uso das tecnologias. Quando não, aventuram-se nesse universo para tentar
aliar da melhor forma possível ensino com os recursos tecnológicos usuais no
cotidiano de seus alunos.
O
primeiro desafio encontrado pelos profissionais refere-se a pouca familiaridade
com as ferramentas e canais dispostos na Internet, o que causam-lhes certo
desconforto. Em contrapartida, grande parte de seus alunos apresentam grande
facilidade no domínio destas tecnologias desde muito cedo, antes mesmo da idade
escolar, pois certamente elas já fazem parte do seu crescimento, do seu
cotidiano.
Entretanto,
nessa nova configuração da escola, o acesso universal à informação exige um
novo tipo de professor. Exige alguém preparado para compartilhar, orientar,
construir junto e até aprender com seus alunos. Por isso, o papel ativo do
professor se torna indispensável. A começar, pela ideia de que o nosso aluno
está imerso numa sociedade onde as informações os encurralam nos mais diversos
tipos de espaços sociais e recursos midiáticos. Alertando que, a sua falta de
contato leva-o a “infoexclusão” (ALARCÃO, 2003, p. 25).
Então,
solicita a professores e as escolas o desenvolvimento de competências e
contextos formativos que levem ao aluno a autonomia de selecionar nas
multifacetadas informações daquilo que é bom ou mal para sua formação cidadã. A
informação é condição necessária para a construção do conhecimento e, sem conhecimento,
não temos aprendizagem (ALARCÃO, 2003).
Nessa
tentativa de utilização das ferramentas tecnológicas ligadas a desafiante forma
de "prender a atenção” dos nossos alunos na era contemporânea, temos a
criação de tarefas em ambientes virtuais. A exemplo de uma simples pesquisa na
Internet que, quando não está gerenciada e orientada com base numa reflexão
teórica e metodológica pelo professor antes de sua feitura, possivelmente,
muitos textos construídos pelos alunos a partir da coleta do material tornar-se-ão
uma mera cópia de informações.
1.2 É preciso ensinar a pesquisar no
campo da história
Não
dá para pensar no uso da Internet, sem pensar num trabalho ligado a pesquisa,
principalmente no ensino de História. Mas, ensinar a pesquisar exige primeiramente
uma mudança na postura do educador e educadora em sala de aula. Exige alguém, a
se dispor a reverter a situação tradicional em que o professor era o único
detentor do saber, para passar a valorizar os conhecimentos prévios dos alunos
sobre um território em que a maioria, desde a sua infância, são nativos.
Observamos
que a Internet no campo da História, nos possibilita encontrar diversas e
inúmeras atividades educativas e lúdicas que, certamente, possibilitam
transformar a disciplina numa matéria dinâmica, criativa e atualizada. Apesar
de ter como foco o estudo do homem em seu tempo passado. Essa rede dispõe de
diversos mecanismos para a pesquisa como: arquivos públicos em acervos online,
mapas, bibliotecas digitais, filmes, blogs, fotografias, revistas, jornais,
dentre outros. O que possibilitam aos alunos o envolvimento numa riqueza de
recursos históricos que, quando bem explorados permitem reconstruir, construir
e compreender o passado na possibilidade de uma análise crítica, frente às fontes
disponíveis no presente.
Entretanto,
isso nos permite uma reflexão. Será que a simples tarefa do aluno em realizar
uma pesquisa em ambientes virtuais sobre um determinado assunto permite a
concretização da inclusão dos atributos da Internet com uma aprendizagem
significativa? Bem, se elas não vierem acompanhadas de propostas claras,
supervisão e referenciais bibliográficos previamente definidos na tarefa
teremos como resultado aparente, “trabalhos de pesquisa que consistem
basicamente nos processos de Ctrl+C e Ctrl+V, ou seja, na cópia e cola de
textos ou excertos de documentos e imagens que depois são impressos e entregues
ao professor”. (ANTONIO, 2010)
Isso
porque a maioria dos nossos alunos chegam a escola, até mesmo à academia, não
sabendo investigar o assunto em questão. Pois, não foram alfabetizados
especificamente para isso durante o seu processo de aprendizagem. Fato que nos
suscita a repensar cotidianamente o nosso papel frente às vicissitudes da nossa
prática pedagógica.
A
inserção do uso da Internet para uma pesquisa histórica do tema trabalhado em
sala de aula, não garante um ensino de qualidade. É preciso antes propor,
apoiar, acompanhar e participar com o aluno das pesquisas deixando claro de
antemão os objetivos pretendidos na tarefa. Isso porque nos objetivos
formativos da disciplina e na longa rotina de trabalho do pesquisador
/professor é preciso desenvolver mecanismos que levem a autoaprendizagem de
nossos alunos em meio a esse contexto multifacetado que a Internet nos
proporciona.
Posto
isso, o professor passa a ser visto não apenas como um mediador entre o saber
produzido dentro e fora da academia, como também de incentivador ao procurar
“desenvolver nos alunos, futuros cidadãos, a capacidade de trabalho autônomo e
colaborativo, mas também o espírito crítico” (ALARCÃO, 2003, p.34). Tal papel
exige que o professor se torne um sujeito reflexivo - e ativo para atuar na
sociedade da informação.
Assim,
durante esse trajeto reflexivo podemos perceber que só orienta aquele que não
apenas domina os conteúdos e a prática pedagógica, mas que durante esse
percurso torna-se flexível, inovador, disposto a ouvir e trocar informações com
seus alunos, ou melhor, que interaja nessa nova sociedade. Com isso, a pesquisa
no campo da história deve ser planejada como um processo de coleta de
informações nas mais diversas fontes disponíveis na Internet, cujas descobertas
passem a aguçar a curiosidade, a imaginação e a conexão com o saber que está
sendo ensinado e construído em sala de aula. Fato que fica mais evidente no
pensamento do pesquisador Valente, ao afirmar que
“A
possibilidade de sucesso dos projetos está em considerar os professores não
apenas como executores responsáveis pela utilização dos computadores e
consumidores dos programas escolhidos pelos idealizadores do projeto, mas
principalmente como parceiros na concepção de todo o trabalho. (VALENTE, 1999,
p. 23)”.
Desse
modo, a domesticação da internet para a pesquisa histórica exigirá do professor
não só essa mudança na postura em aula, mas outros desafios também. A começar
pela: familiarização. Podemos tratar isso, não como um impasse ao seu uso, mas
sim como uma possível troca de conhecimentos em sala de aula. Isso a partir do
momento em que o professor observa que, se os gestores educacionais não
oferecem há tempo programas de capacitação numa brecha feita na jornada de
trabalho de nós professores, teremos então que utilizar as ferramentas
disponíveis, a iniciar pelo próprio aluno. Importante que o educador troque
experiências com seus alunos para obter como resultado um melhor aproveitamento
das tecnologias nos ambientes escolares.
Para
que nessa dinâmica haja um reverso no modo tradicional de ensinar, onde o aluno
entra como destrave ao domínio das ferramentas e do acesso ao conteúdo via Internet
e o mestre com a didática e a bagagem de fontes e informações por ele mapeada
durante a sua experiência profissional. Claro que no tocante a uma pesquisa na
História, o professor tem que acompanhar e, numa escala progressiva de
dificuldade, desenvolver em seus discentes as habilidades de localizar,
selecionar e usar informações, essenciais para aprender e construir com
autonomia a narrativa histórica.
2. Conclusão
Para
inserir os alunos numa pesquisa histórica e evitar o, por vezes habitual, uso
do Ctrl C (copiar) + Ctrl V (colar) é preciso antes propor, apoiar, acompanhar
e participar com esses da própria pesquisa, deixando claro de antemão os
objetivos pretendidos na tarefa. Isso implica numa mudança de posicionamento em
sala de aula, quando o professor diante das vicissitudes encontradas em sua
pouca afinidade com o meio virtual e na falta de capacitação pedagógica para
atualizar-se as novas tecnologias, passa a permitir uma troca de experiências
acadêmicas e tecnológicas –professor e aluno para obter como resultado as
construções e reconstruções das informações numa melhor aprendizagem do
conteúdo ministrado em aula.
Vale
ressaltar que, é preciso que ele descubra que não é necessário abandonar o
ensino tradicional, caso seja o seu receio, mas sim permitir uma didática que
qualifica ainda mais o trabalho do mestre. Isso ao conectar métodos de ensino e
aprendizagem aos anseios do mundo contemporâneo.
REFERÊNCIAS:
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Boa Noite, gostaria de ressaltar a importância dessa temática desenvolvida sobre o uso da internet no ensino. Realmente nos dias atuais tornou-se indispensável e necessário a inserção dessa ferramenta no processo ensino aprendizagem, já que ela já faz parte da vida das pessoas nos mais amplo setor. Com disse Silveira (Em plena era do ciberespaço, é comum encontrar variados assuntos Disponibilizados na internet que, vivenciados por um grande número de pessoas em diferentes localidades, formam comunidades virtuais com o intuito de ensinar. Essa nova maneira de vida social, intensifica a criatividade, a subjetividade e o poder das ideias, modificando a sociedade desde os aspectos socioeconômicos até o processo educacional (COSTA; REIS; SILVEIRA, 2010, p. 05).
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ExcluirBoa noite,
ExcluirPrimeiramente, obrigada pela contribuição.De fato, observamos que o modelo tradicional de ensino tem sido posto à prova diante dos avanços das novas tecnologias de informação e comunicação (NTIC). O professor, sabendo da dinamicidade desse movimento, precisa integrar o uso dos recursos tecnológicos as suas práticas de ensino-aprendizagem. Não dar para se manter o tempo todo indiferente e estático dentro das mudanças desencadeadas pelas novas tecnologias em nossa sociedade. Claro que para isso, “a boa vontade” do docente não basta. É necessário ter infraestrutura adequada para a recepção das inovações tecnológicas no ambiente escolar, além de uma melhor qualificação sobre seu uso. Nesse sentido, o professor poderá se descobrir como parceiro do seu aluno e, ao mesmo tempo, um facilitador do processo de ensino aprendizagem.
Olá, boa noite. Gostaria primeiramente de parabenizar e agradecer, é um trabalho bastante relevante principalmente pelo momento em que estamos vivendo e pela grande força que a tecnologia proporciona.
ResponderExcluirBom, gostaria de saber como o professor deve buscar e investigar essas novas produções que muitas vezes os alunos levam como documentos verídicos? Oliveira (2014) aponta que o novo mundo conectado através da utilização de redes sociais e a circulação de ideias, demonstram a ocorrência histórica e cultural, como fazer com que o aluno tenha uma consciência a partir desses elementos presentes na internet? Como fazer com que o documento investigado, que muitas vezes é trabalhado de maneira metódica, linear e que traz somente os grandes heróis da História, pode ser visto ao contrário da maneira simplista que os sites abordam?
Convido-lhe a prestigiar o meu trabalho com perguntas ou comentários. Ele encontra-se na Mesa "Ensino de História", intitulado "HISTÓRIA E MÚSICA POPULAR NO ENSINO MÉDIO: UM OBSTÁCULO PARA ENSINAR ATRAVÉS DO PRISMA MUSICAL POSTO POR PROFESSORES DE BELÉM DO PARÁ". Desde já, muito obrigada!
Atenciosamente,
Emily Maria Pantoja Maia
ehist.clio@gmail.com
Boa noite,
ExcluirPrimeiramente, obrigada pela contribuição. Entendo que a resposta a essa pergunta, deve partir do sentido de que a inserção dos recursos tecnológicos nas escolas depende em boa parte da atuação dos docentes e de sua melhor qualificação para a aplicação dessas inovações em suas práticas de ensino-aprendizagem, claro que pensando no viés de que a escola junto com a Secretária de Educação ofereça o básico que é um laboratório com acesso à internet, bem como, cursos de aperfeiçoamento de práticas pedagógicas ligadas as novas tecnologias. Isso para que o professor aprenda a melhor investigar, problematizar e encontrar fontes e sites confiáveis para utilizar, por exemplo, numa pesquisa temática. Trabalho coletivo e indispensável atualmente, pois o aluno de hoje é um nativo digital, parece possuir habilidades natas para lidar com as novas tecnologias. Quando ele navega na internet com o intuito de pesquisar um determinado tema, mergulha numa variedade de textos, imagens e vídeos disponíveis na web. Para não cair nas armadilhas desse mundo, é preciso que o docente e todos aqueles que habitam o espaço escolar assumam também um compromisso ético de proporcionar atividades educativas no “chão da escola” para que fomentem nos alunos a capacidade de aprender a filtrar as informações virtuais, e produzir conteúdo dentro de uma esfera reflexiva. É preciso ensinar ao estudante a se apropriar dessas novas linguagens, tornando-os competentes para uma navegação segura na rede.
Muito bom, professora Elaine. Parabéns novamente e muito obrigada!
ExcluirEmily Maia