João Marcelo Fernandes Ferreira e Monique Aparecida de Souza Danny


MÍDIA E SUA INFLUÊNCIA NA SOCIEDADE E NA POLÍTICA BRASILEIRA ENTRE OS ANOS DE 1989 E 1992


INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por objetivo traçar um perfil de como ocorre à intervenção por parte da mídia na formação da opinião pública, bem como na política cotidiana. Sendo assim, podemos observar que os meios de comunicação do cenário atual, agem quase como que investigadores e o mercado exerce grande influência nesse mundo, isso porque existem necessidades e interesses em ambos os seguimentos e para que eles se solidifiquem, a televisão e o jornal fazem o papel de uma grande vitrine. Um exemplo são os “filtros” que a notícia passa nas redações através das linhas editoriais até chegar ao seu destino final. Toda narrativa é construída a partir de determinada noticia e há uma intenção de como esse público deve receber e formular sua opinião. A liberdade de imprensa é uma conquista legítima e imprescindível a todo regime democrático, cuja importância é inquestionável. Entretanto, há de se observar a necessidade de impor limites, por parte do Estado de criar leis de regulamentações da mídia. Busca-se aqui discutir e analisar alguns pontos sobre a atual relação entre a mídia e a política brasileira com base em estudos de artigos, observando as mudanças provocadas pela mídia sobre a forma como é vista e praticada a política, o impacto atribuído à mídia sobre os eleitores e o cenário político.

JUSTIFICATIVA
Tem por objetivo análisar a influência que a mídia e os meios de comunicação exerceram na eleição de 1989 quando Fernando Collor de Mello se elegeu como primeiro presidente eleito pelo voto direto desde 1960 com a eleição de Jânio Quadros. Desta forma, se tenta suscitar um debate de como a atuação da imprensa influência na formação da opinião pública e quais os interesses que os donos desses grupos têm com determinados políticos. Uma corrente teórica que defende tal situação é a Escola de Frankfut que critica a sociedade de comunicação em massa. Teóricos como Hokheimer, um dos principais nomes da escola trabalha a chamada Teoria Crítica. Para ele a indústria cultural faz parte do sistema político e econômico, ela é responsável por produzir bens de culturas tais como filmes, programas de TV, séries e músicas populares. Na verdade isso não é tido como bens artísticos ou culturais, mas como produtos de consumo que ao invés de contribuírem para formar cidadãos críticos, mantém as pessoas alienadas da realidade. Os meios de comunicação de massa como TV, rádio, jornais e portais da Internet são propriedades de algumas empresas que possuem interesse em obter lucro, tudo isso vira mercadoria e uma estratégia de controle social.

É de extrema importância analisar e perceber a influência que a mídia tem para compreender o processo político/social em que o individuo é alienado através da mídia. A intervenção que emissoras de TVs, jornais e revistas possuem na política e a forma como podem influenciar a população que não faz parte das estruturas sociais tradicionais (no caso as classes mais pobres) para determinada ideologia partidária. É essencial compreender esse processo para que haja participação livre e esclarecida das pessoas no debate público das ideias políticas.

O cidadão ao exercer sua cidadania deve saber criticar, dialogar com as informações ao invés de simplesmente aceitar. Além disso, o próprio Estado deve intervir nos casos em que a mídia utiliza do seu direito constitucional de liberdade de expressão e extrapola aquilo que é sua finalidade de fato,  informar o telespectador de forma izenta.

“A manipulação gera domínio e facilita o manejo sobre a conduta das pessoas, na medida em que mitiga a possibilidade de pensar criticamente. Note-se ainda que as informações estão sendo veiculadas em grande velocidade, o que não permite a análise mais detida acerca de veracidade ou do contraditório dos fatos apresentados” (DORNELES, Juliano Hermy, 2014 p. 10).

Cabe ao telespectador atentar-se a essas evidencias e não tomar como verdade absoluta aquilo que está sendo passado. Hoje, no mundo conectado, a diversidade de fontes é imensa, o que não reflete na veracidade e qualidade das informações. Se quisermos sair dessa “rotina”, é imprescindível buscarmos fontes alternativas de informação. Autores como Maria Helena Capelato, Tânia Regina de Luca, Ana Luiza Martins e Peter Burker são imprescindíveis para estudar sobre a história da imprensa no Brasil.

OBJETIVO GERAL
A mídia em geral nos mostra um leque de notícias de forma direcionada, fazendo com que em tese o público que acompanha o noticiário crie seu próprio pensamento critico a partir daquilo que foi visto acreditando que foi uma decisão totalmente livre não se atentando para toda a manobra que foi construída em seu entorno. Como diz Gregório Marañon: “As massas movem-se pela emoção, pelas sugestões dos gestos, quer dizer, pela simpatia ou antipatia, e, jamais, pela reflexão”. (MARAÑON, 1959, p. 229. Apud DORNELES, Hermy Juliano). A Intervenção da mídia na política - Liberdade de imprensa x democracia, 2014).

O objetivo do trabalho além de compreender as razões por qual a mídia em geral interfere na sociedade e na política é também debater a trajetória da mídia ao longo do tempo além de relacionar suas mudanças ao decorrer da história com as transformações da sociedade e analisar até que ponto a influencia social interfere na mudança e transformação da mídia em si ou se acontece o inverso, se essa transformação da mídia que interfere nos acontecimentos da sociedade ou até mesmo se elas estão interligadas.

OBJETIVO ESPECÍFICO
A proposta é compreender de que maneira a mídia consegue persuadir e manipular determinados grupos de pessoas que não possuem senso crítico (em especial, grupos sociais de menor renda) fazendo com que não só aceitem aquilo que é passado, mas também incentivando a lutarem para a manutenção ou mudança desse sistema e também analisar como se dá essa relação entre os meios de comunicação e o sistema econômico vigente que permitem esse meio continuar lucrando.

Outra questão analisada é de como que a imprensa altera o discurso de acordo com os interesses dos grupos capitalista que detém esses meios de comunicação. A pesquisa foca nesse recorte específico (1989-1992) em que Fernando Collor de Melo, até então apoiado por grande parte da imprensa em 1989 ganhando a eleição renuncia após abertura de impeachment e uma forte crítica dessa mesma imprensa que antes o apoiava em 1992, analisando também o desgaste feito pela mídia através dos debates na imagem do então candidato Luís Inácio Lula da Silva, lançando um debate sobre a possível influência nos rumos da eleição daquele ano.

REVISÃO HISTORIOGRÁFICA
Para ter uma visão mais ampla deste recorte temporal (1989 e 1992) que se pretende analisar é imprescindível discutir autores que trabalham um contexto mais geral sobre o tema. Segundo NEVES (2008): “Se por um lado, a mídia é um instrumento de fortalecimento da democracia, por outro, pode se transformar em aparelho de divulgação e manutenção da ideologia dominante”.

A informação é passada de pessoa para pessoa desde os primórdios da humanidade. A mídia se desenvolve ao longo do tempo e se transforma. Enquanto que hoje a TV, predomina como aparelho reprodutor de ideologia, no passado, durante a Era Vargas, foi atribuído ao rádio essa função. (NEVES, Flora Apud CAPPARELLI e LIMA, 2004, p.64)

Tania Regina de Luca e Ana Luiza Martins trabalham em seu livro ‘História da Imprensa no Brasil’ os primórdios da imprensa no Brasil. Segundo as autoras a imprensa é ao mesmo tempo objeto e sujeito da história brasileira, ou seja, ao mesmo tempo em que ela participa da história ela passa a ser analisada como um objeto. Sendo assim, a história do Brasil e da imprensa caminham juntas, se auto explicam, não há como escrever a história da imprensa sem relaciona-la com a trajetória política, econômica e social e cultural do país, pois sempre existe relação entre imprensa e poder, equilíbrio de dependência e crítica, de observação e subserviência, busca de liberdade e censura.

É importante trabalhar a imprensa em vários períodos do tempo, analisando suas mudanças e sua participação no processo político social. No brasil, segundo LUCA e MARTINS, os primórdios da imprensa se dão coma  vinda da Família Real em 1808, com o Correio Braziliense de Hipólito José da Costa, existindo uma peculiaridade, o jornal era escrito de Londres, pois Hipólito estava exilado do Brasil. Nesse primeiro período, coexistiam  escritos oficiais e manifestações de expressão nativas e espontânea com um olhar crítico e reivindicador como coloca as autoras. A imprensa no tempo do Império era caracterizada tendo como principal característica o jornalismo áulico, a panfletagem, o romancismo e as caricaturas. Já na República, os tempos eufóricos como coloca a autora, as novidades técnicas, o país moderno e civilizado como a França, a luz elétrica, o telefone, o cinematográfico, os bondes elétricos, o automóvel, as máquinas de escrever, os zepelins eram o que estavam presente na sociedade e que consequentemente era retratado na mídia.

A partir desse despertar moderno e tecnológico a imprensa passa a figurar como grandes conglomerados poderosos, passando a existir a profissionalização do setor. A imprensa, segundo Tania Regina e Ana Luiza, está a serviço do progresso, mostrando que este setor também se transforma com as modificações da sociedade, da criação da televisão a cor, da construção de Brasília, dos artigos doutrinários do discurso anarquista, tudo isso segundo a autora influenciou na diversificação e segmentação dos impressos e essa diversificação social do país refletiu na pluralidade editorial das publicações.

Percebe-se que há uma relação com a mudança no processo político social e com as transformações da mídia, e que essas transformações influenciam nessas mudanças politico social. Peter Burker em seu livro ‘Uma história social da Mídia’, faz esse mesmo balanço da mudança da impressa relacionado com as transformações da sociedade, mudanças essas que tiveram importantes consequências culturais e sociais. Burker discute o desenvolvimento da mídia e seus diferentes gêneros ao longo do tempo e o modo como era feito a transmissão de conhecimento e a difusão das comunicações. Nesse aspecto, ele dialoga com as autoras mencionadas, embora ambos trabalhem períodos e contextos diferentes no sentido de que as transformações da sociedade geralmente são acompanhadas pelas mudanças da mídia.

LUCA e MARTINS, ainda trabalham o entrelaçamento entre imprensa e vida política no século XX, foco principal desse projeto. Segundo elas, a passagem da Primeira República, O Movimento de 30, o Estado Novo, o advento do rádio na década de 1920, a inauguração da televisão em 1950 influi no que colocam como veículo impresso ocupando e mantendo seu papel de quarto poder mobilizando decisivamente o destino do país, enquanto BURKER trabalha o conceito de imprensa e mercado, uma vez que programas e telenovelas estimulavam e estimulam o telespectador a comprar fazendo com que as noticias sejam vistas como mercadorias. 

Segundo as autoras, a evolução da mídia não se deve simplesmente às invenções e transformações no decorrer do tempo, mas também ao resgate de estratégias seculares de comunicação que a imprensa buscou para se adaptar ao longo do tempo. Com criação da imprensa de Gutenberg em 1450, ocorre uma revolução segundo Burke. Nesse aspecto o autor trabalha que para existir tal revolução deve-se ter condições sociais e culturais que favoreçam sua disseminação. O autor ressalta que diferentes meios de comunicação não necessariamente se anulam, mas podem competir entre si ou imitar um ao outro, bem como se complementar. No que se refere à impressa, o autor coloca a fixação dos registro, isto é, diferente do sistema oral que é mais fluído e flexível, a escrita através de documentos e registros fixa aquele acontecimento de maneira que seja mais difícil modificá-lo.

BURKER, ainda trabalha a interação entre meios de comunicação. Um exemplo desse conceito de interação é o surgimento da imprensa de Gutenberg. Quando apareceu esse novo gênero de comunicação (no caso a impressão gráfica) os outros não sumiram, caso da televisão e do cinema que coexistem, bem como o rádio. Um exemplo citado na obra é Inglaterra do século XVII, onde as canções populares impressas muitas vezes eram usadas como apoio às performances comparando com os karaokês hoje em dia. O autor coloca que independente da época, sempre houve troca de informações. Com a revolução dos meios de comunicação, as pessoas conseguiram mais informação e entretenimento. Desde a Idade Média já existia a relação de trocas de informação através da fala, dos gestos e das imagens. Hoje em dia essa relação de trocas se dá pela escrita, pelo rádio, televisão, internet, etc. Em resumo as mídias orais e impressa coexistiam e interagiam.

METODOLOGIA
A partir do momento em que o público acredita que aquilo que está sendo mostrado pela mídia (angústias e desejos) é algo criado por ele próprio, não enxergando que o que ocorre é exatamente o contrário, isso passa a ser perigoso, criando nele, uma ilusão de democracia, que só foi possível se alcançar pela despolitização.

Para Blumer (BLUMER, 1978, p. 185), a opinião pública é um resultado coletivo, não necessariamente unânime ou da maioria, mas uma tendência central fixada pela competição das várias opiniões em jogo, que se dá a partir da discussão de ideias, que por sua vez se pautam através de reflexões e de ponderações dos indivíduos a partir de seus discursos. Segundo ele “compreende-se a qualidade variável da opinião pública e a utilização de meios de influência como a propaganda, que subvertem a discussão pública inteligente”.

A história da Rede Globo com a ditadura militar não é novidade para ninguém. No mesmo período do regime, enquanto muitas emissoras e jornais eram censuradas e fechadas a Rede Globo teve seu maior crescimento, tanto de audiência quanto de receita. Lança-se a hipótese de que em 1989 a emissora não mudou seu viés político, favorecendo candidatos aliados com o poder vigente.

A análise desse projeto concentra-se no papel desempenhado pelo Jornal Nacional, o telejornal mais assistido do país, nas eleições de 1989. Analisando a cobertura feita pela emissora durante a campanha política, e pegando a pesquisa Datafolha da época, percebe-se que houve uma desigualdade na cobertura dos dois candidatos. .”Enquanto Collor teve 21.5% do tempo no Jornal Nacional, entre 28 de agosto e 29 de novembro, Lula obteve apenas 9%” (NEVES, Flora Apud Rubim, 1989, p.17). Como já dito nos objetivos, esse projeto propõem a analise da mídia, mais especificamente no campo político, e como se dá a influencia da mesma sobre a sociedade. O recorte a ser analisado é o ano de 1989, quando Fernando Collor de Melo foi eleito presidente do Brasil. A primeira fonte a ser analisada, é o ultimo debate presidencial do segundo turno entre os candidatos Fernando Collor de Melo e Luís Inácio Lula da Silva. As emissores eram a Rede Globo, da família Marinho, o SBT da família Abravanel, a Rede Manchete do empresário Adolpho Bloch e a TV Bandeirantes da família Saad. É importante citar aqui o grande alcance que teve esse debate teve, em 1989, 71,5% das casas brasileiras tinham televisão.

Em relação aos candidatos, Fernando Collor de Melo, provinha de uma família tradicional que apesar de ter nascido no Rio de Janeiro fez toda sua carreira política em Alagoas. Collor foi o mais jovem governador de Alagoas com apensas 29 anos de idade e vinha ganhando notoriedade na mídia, pincipalmente na Revista Veja. Collor tinha boa formação escolar, nível social e econômico alto, se portava de maneira culta. O outro candidato era Luís Inácio Lula da Silva, provinha de uma família humilde de Pernambuco, tendo grande participação nas greves do ABC entre o final da década de 70 e inicio da década de 80. Tinha uma aparência mais velha, com barba grande, baixo nível de escolaridade e sua linguagem se assemelhava com a da maioria da população, usando uma fala rápida carregada de gírias.

Na edição do dia seguinte do Jornal Nacional, a Rede Globo fez uma matéria em que mostrava os melhores momentos do debate, privilegiando o candidato Collor. Seguindo a linha teórica dos estudiosos de Frankfurt, é possível notar que a matéria do Jornal Nacional, fez uso dessas duas imagens para formar sobre eles a opinião pública, através da edição do debate ao mostrar os melhores momentos. Todos os cortes privilegiavam a boa fala (português culto), o jeito calmo do candidato Collor, enquanto que o candidato Lula, claramente em desvantagem, era mostrado com uma fala ligeira, algumas vezes gaguejando. Nessa mesma edição do Jornal Nacional, foi mostrado uma pesquisa feita pelo instituo Vox Populi, em que dentre outros fatores apontava quem venceu o debate:

Ver tabela a seguir:

ANEXO: TABELA DEBATE COLLOR E LULA

Em uma entrevista dada a própria Rede Globo, no quadro Memória Globo, editores da época, afirmavam que houve manipulação na reportage do Jornal Naiconal. Houve entre a edição do Jornal Hoje e a edição do Jornal Nacional, uma alteração no conteúdo onde claramente alterou-se o discurso em que Collor supostamente teria ganho o debate.
Segundo Armado Nogueira diretor da Central Globo de Jornalismo em 1989, Alberico de Souza Cruz e o editor Ronald Carvalho alteraram a edição que tinha sido transmitida no Jornal Hoje. Segundo esses diretores, o presidente da emissora Roberto Marinho e seu filho João Roberto Matinho, pediram para alterar a edição do Jonral Hoje que havia sido manipulado a favor do Lula. Octavio Tostes, editor de texto do Jornal Nacional na época, diz na entrevista que o então editor de política da Rede Globo, Ronald de Carvalho, tinha orientado que era para mostrar os melhores momentos de Collor e os piores momentos de Lula, sendo assim, desequilibrava a edição do Jornal hoje, favorecendo claramente o candidato Fernando Collor de Melo.
Depois dessa reportagem Fernando Collor de Mello teve uma crescente alta nas últimas pesquisas de intenção de voto ficando à frente de Lula à três dias da eleição, tendo em vista que antes do debate os dois candidatos estavam tecnicamente empatados. Posteriormente, Collor foi eleito presidente do Brasil com 53,03% dos votos contra 46,97 de Lula.
A partir dessa analise, podemos perceber e entender um pouco mais sobre o poder de influência que a mídia exerce na vida da população de modo geral. Possuindo este conhecimento é possível à diversos campos de estudo (como a História, por exemplo), realizar trabalhos de concientização, para que as pessoas desenvolvam mais a criticidade e tenham uma noção cada vez maior do poder de manipulação da mídia, aprendendo a discernir melhor sobre.

REFERÊNCIAS
João Marcelo Fernandes Ferreira é graduado em História pela Universidade Estadual do Norte do Paraná e graduando do curso de Pedagogia pela UNINTER.

Monique Aparecida de Souza Danny é graduada em História pela Universidade Estadual do Norte do Paraná e pós-graduanda em Metodologia do Ensino Religioso pela Faculdade São Braz.


BURKE, Peter; BRIGGS, Asa. Uma história social da Mídia: De Guttenberg a Internet. 3. ed. Rio de Janeiro:  Zahar, 2004-2006.

CAPELATO, Maria Helena, PRADO, Maria Luíza. O Bravo Matutino - Imprensa e Ideologia: o jornal O Estado de São Paulo. Editora Alfa-Ômega, 1980.


DA REDAÇÃO. Edição de debate pelo "JN" em 1989 causou polêmica in http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc3009200622.htm, 2017

DORNELES, Hermy Juliano. A Intervenção da mídia na política - Liberdade de imprensa X democracia.  Disponível em <https://hermy.jusbrasil.com.br/artigos/179006500/a-intervencao-damidia-na-politica-liberdade-de-imprensa-x-democracia Acesso em 8 nov. 2017.

GUSTAVOCURI. Edição Polêmica do JN - Último debate 89. Disponível em < https://www.youtube.com/watch?v=rJ3rudZ2odA> Acesso em 15 nov. 2017.

LUZEROS. Edição do debate das eleições de 1989 na Globo. Disponível em < https://www.youtube.com/watch?v=YTWVvV8hiYA> Acesso em 15 nov. 2017

MARTINS, Ana Luiza e LUCA, Tania Regina - História da Imprensa no Brasil. São Paulo: Editora Contexto.

NEVES, Flora. Telejornalismo e Poder nas eleições presidenciais. São Paulo: Editor Summos, 2008

SEREZA, Haroldo Ceravolo. Relação com a Globo 'ajudou bastante', lembra Collor; senador diz ter pensado, na véspera, que perderia a eleição. Disponível em <https://noticias.uol.com.br/especiais/eleicoes1989/ultnot/2009/11/15/ult9005u10.jhtm> Acesso em 18 nov. 2017. 

2 comentários:

  1. Olá João Marcelo e Monique.
    Primeiramente aproveito a oportunidade para parabeniza-los pelo texto, e demonstrar a satisfação de contribuir com vossas pesquisa.
    Meu objeto de estudo é Propaganda Política Eleitoral, especificamente a exibida na televisão através do HGPE(Horário Gratuito de Propaganda Eleitoral).
    A partir da reflexão apresentada no texto vocês consideram as eleições como um fato social, que também é permeada de poder em sua dinâmica e seu modo de organização?
    Nesse sentido, as eleições como objeto apontam para a história política, porém a propaganda como fonte se aproxima mais de uma história social ou das ideias?

    Nesse sentido, podemos reconhecer que o fenonemo eleições também vem sofrendo metarmofoses ao longo do tempo e o modo pelo qual os candidatos se apresentam na tentativa de conquistar o voto vem de encontro às transformações ocorridas na democracia representativa?
    Abraços
    Suellen Cerqueira da Anunciação de Souza

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  2. Prezados, João Marcelo e Monique.
    Bastante interessante o trabalho de vocês.
    Percebemos que as redes sociais ressignificaram os espaços políticos nas ultimas eleições, tendo um papel fundamental.
    Gostaria de saber como vocês avaliam essa nova conjuntura onde a mídia tradicional perde espaço e essa nova forma de comunicar para as massas praticamente definiu os resultados da campanha para presidente?

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